Taludes da BR-285/RS/SC são protegidos contra a erosão
Os taludes resultantes das obras de implantação e pavimentação da BR-285/RS/SC
devem ser estabilizados de maneira eficiente para evitar a erosão e possíveis
escorregamentos. Atualmente, as principais medidas de proteção realizadas pelo
Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) no segmento
catarinense, em Timbé do Sul, são o tratamento das superfícies com cobertura vegetal
e a instalação de dispositivos de drenagem das águas pluviais. A equipe de supervisão
ambiental (STE S.A.) monitora todo o processo por meio do Programa de
Monitoramento e Controle de Processos Erosivos e de Contenção de Instabilidades de
Encostas e Taludes e do Programa de Recuperação de Áreas Degradadas e Passivos
Ambientais.
Os taludes podem ser de corte e de aterro. Os de corte se formam quando as encostas
são escavadas ou detonadas, já os de aterro são oriundos da deposição de material.
No trecho de serra, o Consórcio responsável pelas obras executa a revegetação dos
taludes já conformados através da hidrossemeadura nos cortes, técnica que se vale da
aplicação de uma solução com sementes, insumos e outros aditivos. Lançada por um
jato de alta pressão, essa massa forma uma camada que, além de fixar as sementes e
demais componentes, funciona como um escudo contra a ação das intempéries. Já nos
taludes de aterro a previsão é o uso de placas de grama.
Técnicos da Gestora Ambiental atuam de forma a constatar eventuais processos
erosivos em taludes sem tratamento, bem como o monitoramento daqueles que
receberam medidas de proteção. Segundo o especialista ambiental Francisco Feiten,
“as atividades de estabilização dos taludes devem ocorrer tão logo os mesmos
estejam conformados, visando minimizar impactos negativos ocasionados,
principalmente, pela chuva e pelo escoamento superficial das águas.”
Em alguns pontos suscetíveis à erosão está sendo realizada a contenção da encosta
por meio de muros de pedra arrumada, método que aproveita o material rochoso
proveniente das escavações. Já a execução da drenagem superficial ocorre tanto na
serra quanto no contorno de Timbé do Sul, com destaque para instalação de valetas
de proteção de corte e o seu respectivo enleivamento com placas de grama. Há ainda
outros dispositivos como sarjetas, dissipadores de energia e descidas d’água que
complementam o sistema de drenagem superficial. O objetivo dos mesmos é
interceptar e conduzir as águas de forma a resguardar a segurança e a estabilidade da
rodovia.