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22 de Setembro de 2017 Programas Ambientais

DNIT encerra ciclo de atividades de Educação Patrimonial em Timbé do Sul

DNIT encerra ciclo de atividades de Educação Patrimonial em Timbé do Sul
Ao longo de sete meses, alunos do 1o e 2o anos da Escola de Ensino Bísico Timbé do Sul
participaram de um processo ativo de conhecimento, apropriação e valorização de sua
herança cultural. Encerradas na óltima quarta-feira (20/09), as atividades de Educação
Patrimonial desenvolvidas pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes
(DNIT) - no ómbito das obras de implantação e pavimentação da BR- 285/RS/SC - buscaram
socializar as experi¬ncias e resultados do trabalho de resgate e monitoramento
arqueol│gico realizado no segmento catarinense do empreendimento.

A proposta executada pela Gestora Ambiental (STE S.A.) integrou-se ao projeto Ensino
Médio Inovador, que ® desenvolvido no turno inverso das aulas e com foco na pesquisa das
potencialidades do munic¡pio. Durante o per¡odo, a equipe promoveu atividades teóricas e
príticas visando capacitar os alunos para a observação dos elementos do entorno vivido
como resultado de um processo hist│rico e cultural. As turmas produziram relat│rios
fotográficos, vídeos e projetos de pesquisa baseados no conhecimento adquirido. Na
atividade de encerramento foi apresentado o documentírio Arqueologia Pr®-Colonial:
Licenciamento Ambiental, uma produção do Programa de Comunicação Social que relata
todo o processo de salvamento dos artefatos arqueológicos identificados no S¡tio Arthur
Piassoli, o qual fica localizado na írea de implantação do contorno urbano de Timbé do
Sul.

A equipe ainda realizou uma dinómica inspirada no conceito dos mapas mentais, em que
cada aluno foi convidado a escrever palavras ou frases que representassem o
entendimento deles a respeito dos temas Patrimônio, arqueologia e Portal do Palmiro
(trilha ecológica que conta com atraºÁes arqueológicas como a caverna Toca do Tatu). As
noºÁes individuais foram classificadas por aproximação, debatidas em grupo e expostas
ao redor da palavra-chave como uma espécie de diagrama.

A arqueóloga responsível pelo Programa de Prospecção e Resgate Arqueológico, Mariana
Neumann, avaliou de forma positiva a internalização dos conceitos observada na
atividade, seja valorizando o aspecto Histórico ou a práópria natureza da cidade. ôA ideia á®
que a Educação Patrimonial núo tenha um intento colonialista, no sentido de que eles
devam assumir uma perspectiva pronta do que ® Patrimônio. A representação de
Patrimônio pode se relacionar mais com o Patrimônio natural do que o arqueológico. Jí ®
um grande resultado conseguir dar voz e fazer com que eles acessem esse valor, afirma.
O estudante Yuri Zanelatto do Amarante, de 15 anos, conta que mora hí apenas dois anos
em Timbé do Sul e que o projeto despertou nele o interesse de explorar os pontos tur¡sticos.
O mais interessante para o jovem de Caxias do Sul (RS), porém, foi o contato com a
arqueologia. ôFoi muito bom conhecer essa parte, porque o conhecimento do passado á®
importante para gente descobrir como seráí nosso futuro, afirmou.