Por recomendação do Instituto do Patrimônio histórico e Art¡stico Nacional (IPHAN), desde 2002 as
pesquisas arqueol│gicas realizadas no ómbito do licenciamento ambiental devem ser acompanhadas de
Programas de Educação Patrimonial. Nas obras de implantação e pavimentação da BR-285/RS/SC, o
Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT/SC) desenvolve atividades que buscam dar
visibilidade ao conhecimento arqueol│gico e divulgar os resultados dos estudos realizados no
empreendimento. No dia 27 de junho, a equipe da Gestora Ambiental (STE S.A.) dialogou sobre estes
temas com cerca de 50 colaboradores do Lote 2, em Timbé do Sul (SC).
A arqueóloga Mariana AraÚjo Neumann abordou o trabalho de salvamento executado no S¡tio Arthur
Piassoli, localizado em uma írea por onde passarí a rodovia, em Timbé do Sul. Ela explicou que lí foram
encontrados artefatos l¡ticos (feitos de pedra lascada e polida), como machados e plainas, os quais foram
utilizados por sociedades ind¡genas pr®-coloniais. Um vídeo sobre como ocorre o resgate arqueológico foi
apresentado aos trabalhadores, destacando técnicas e metodologias semelhantes ás aplicadas na BR-
285/RS/SC. Mariana destacou a importóncia das equipes de trabalho na preservação do Patrimônio
Histórico e cultural durante as obras. ?ôAs etapas de supressção vegetal e terraplenagem sção as mais
prop¡cias ao encontro destas peças. Precisamos do apoio de voc¬s para que qualquer material diferente
ou estranho seja encaminhado áá Gestora Ambiental, afirmou.
O salvamento do s¡tio foi realizado no m¬s de janeiro deste ano dentro das aºÁes do Programa de
Prospecção e Resgate Arqueológico. Os estudos começaram ainda na fase de obtenção das Licenças
Prévia e de Instalação do empreendimento, em 2011, com a realização de pesquisas que indicaram
vest¡gios de uma ocupação humana muito antiga na regiúo. O IPHAN recomendou entúo que fosse
realizado o resgate destes bens arqueológicos e ainda o monitoramento das obras de instalação. O acervo
coletado está exposto na instituição de apoio do projeto, a Universidade do Extremo Sul Catarinense
(UNESC), de Cricióma/SC, a qual desenvolve pesquisas sistemíticas sobre ocupaºÁes ind¡genas na
regiúo.