Colaboradores participam de palestra sobre animais peçonhentos
Aranhas, cobras, lagartas e escorpiões são moradores comuns dos ambientes em que se desenvolvem as
obras de implantação e pavimentação da BR-285/RS/SC. Por isso, quem trabalha na execução do
empreendimento deve estar preparado para eventuais encontros com estas e outras espécies de animais
peçonhentos. Visando prevenir a ocorrência de acidentes desta natureza, o Departamento Nacional de
Infraestrutura de Transportes (DNIT/SC), por meio da Gestora Ambiental (STE S.A.), realizou, nesta terça-
feira (30/05), uma palestra sobre o assunto para 36 colaboradores do Lote 2, em Timbé do Sul, como parte
do Programa de Prevenção de Endemias.
A equipe explicou que animal peçonhento é aquele que possui veneno e apresenta uma estrutura para
inoculá-lo, como presas, ferrões, aguilhões, entre outros. O biólogo Vinicius Mendes ressaltou que as
atividades de supressão vegetal e limpeza do terreno propiciam a dispersão destes animais. “Locais com
entulho ou lenha empilhada têm grande probabilidade de ocorrência. E onde há presas como baratas e
ratos, por exemplo, haverá a presença de predadores como serpentes e aranhas”, destaca. Já que a
prevenção ainda é o melhor remédio, recomendou-se sempre o uso correto dos Equipamentos de Proteção
Individual (EPIs), incluindo as botas, perneiras e luvas. “Isto evita até 80% dos acidentes, pois as cobras
picam do joelho para baixo. Mas, antes de calçá-las, verificar se dentro não há animais peçonhentos.”
Foram listadas as principais espécies encontradas na região, como as aranhas armadeira e marrom, a
jararaca, o escorpião-amarelo, a abelha, a taturana e a lacraia. Mendes apontou os sintomas mais comuns,
enfatizando que as ações necrosantes e hemorrágicas da picada resultam em um quadro mais grave de
insuficiência renal. Em relação aos primeiros socorros, a equipe citou algumas práticas que não devem ser
adotadas, como amarrar, fazer torniquete, cortar ou chupar o local da picada. O correto, explica o técnico,
é lavar com água e sabão, manter o acidentado em repouso e levá-lo o mais rápido possível para um
serviço de saúde. Mais informações podem ser adquiridas no Centro de Informações Toxicológicas de
Santa Catarina, que conta com plantão 24 horas por meio do telefone 0800 643 5252.