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08 de Fevereiro de 2017 Programas Ambientais

Equipe monitora a qualidade da água durante as obras

Equipe monitora a qualidade da água durante as obras
Uma das preocupaºÁes do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) durante a
implantação e pavimentação da BR-285/RS/SC, entre São José dos Ausentes (RS) e Timbé do Sul (SC),
® evitar impactos negativos sobre os recursos h¡dricos da regiúo. Por esse motivo, a cada tr¬s meses a
equipe da Gestora Ambiental (STE S.A.) coleta amostras para verificar os n¡veis de qualidade da ígua e
se hí alguma influ¬ncia do empreendimento. Em janeiro foi realizada a segunda campanha no Lote 2, em
Santa Catarina, onde súo monitorados os rios Rocinha e Seco (afluente do Serra Velha), os quais súo
diretamente interceptados pela rodovia.

Seguindo as orientaºÁes do Plano Bísico Ambiental (PBA), as mediºÁes e coletas ocorrem em pontos
localizados acima (montante) e abaixo (jusante) das obras para comparação dos resultados. Alguns
componentes e caracter¡sticas súo avaliados ainda em campo, por meio de aparelhos espec¡ficos, e os
demais súo medidos em laboratório. Tais parómetros dividem-se entre f¡sicos, como a temperatura da ígua
e os graus de acidez e turvação; qu¡micos, como o oxig¬nio dissolvido; e microbiológicos, que súo as
bactérias.

Conforme o engenheiro agrnomo da STE, Lauro Bassi, a seleção dos itens leva em conta as poss¡veis
fontes de contaminação e seus impactos associados. Como exemplo ele cita a possibilidade de vazamentos
de óleos e graxas das míquinas, o tratamento inadequado de esgoto e a geração de sedimentos
ocasionada pela erosção. ?ôAs atividades podem produzir diferentes resáduos que, se nção forem tomadas as
medidas preventivas, podem chegar at® os arroios, rios, lagoas e banhados. O monitoramento ® importante,
pois através dele ® poss¡vel, além de verificar se as obras estão impactando na qualidade da ígua, tomar
medidas de correção dos problemas o mais ráípido possável, explica. A periodicidade trimestral busca, entre
outros aspectos, acompanhar a interferá¬ncia da variação climáítica. ôAs condiações do clima ao longo do ano
tambáém influenciam na intensidade e variabilidade das atividades do empreendimento, afirma.

Os resultados permitem ainda calcular o ìndice de Qualidade da ügua (IQA), o qual classifica a qualidade
da ígua em ótima, boa, razoível, ruim e muito ruim. De acordo com Bassi, os resultados iniciais apontaram
que a áígua nos pontos monitorados apresenta um IQA ?ôbom, podendo, conforme padrações estabelecidos
na Resolução no 357/05 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), ser utilizada para fins como
consumo humano após tratamento convencional, recreação, irrigação, pesca, entre outros. Ele ressalta que
at® o momento as anílises comparativas núo indicam a presença de impactos negativos das obras na
qualidade da ígua. Vale destacar que, por meio da equipe de Supervisúo Ambiental, diversas medidas
preventivas súo recomendadas, incluindo aºÁes para proteger os solos descobertos, reter sedimentos,
drenar as íguas pluviais e repor a vegetação suprimida.