DNIT monitora emissão de ruídos nas obras da BR-285/RS/SC
A emissão de ruídos gerados pelas obras de implantação e pavimentação da BR-285/RS/SC, entre São
José dos Ausentes/RS e Timbé do Sul/SC, é monitorada semanalmente pelo Departamento Nacional de
Infraestrutura de Transportes (DNIT). O objetivo é minimizar os impactos ocasionados por atividades como
a operação de máquinas, o transporte de materiais, a utilização de áreas de apoio e a execução da
terraplenagem. O monitoramento é realizado pela Gestora Ambiental (STE S.A.) do empreendimento por
meio do Programa de Controle de Ruídos, Gases e Material Particulado.
A medição ocorre com o uso do decibelímetro, equipamento que mede os níveis de pressão sonora. Os
critérios de avaliação obedecem a parâmetros da NBR 10.151:2000 da Associação Brasileira de Normas
Técnicas (ABNT) e da Resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) no 001/90, que
orienta os ruídos externos gerados pelas atividades e serviços, bem como a Norma Regulamentadora (NR)
15 do Ministério do Trabalho e Emprego, que regulamenta as atividades e operações consideradas
insalubres. A equipe utiliza ainda um anemômetro para verificar a velocidade do vento, cuja variação pode
alterar a intensidade da emissão alcançada. De acordo com o supervisor ambiental da STE S.A. no Lote 2
(Timbé do Sul), Francisco Feiten, as aferições acompanham o deslocamento das frentes de obra e são
realizadas em dois turnos, com tempo de exposição de cinco minutos para cada ponto. “A recomendação
é que as atividades ruidosas se limitem ao período das 8h às 18h e ocorram apenas em dias úteis”, explica.
O nível máximo de som permitido é definido de acordo com a caracterização ambiental do local, sendo que
a região da BR-285/RS/SC é considerada predominantemente rural. “Os principais públicos-alvo do
monitoramento são os colaboradores e as comunidades lindeiras”, acrescenta Feiten. Uma vez
diagnosticados níveis de ruídos superiores aos previstos na norma vigente, a equipe deve fornecer medidas
de controle de forma a adequar as atividades aos padrões estabelecidos. “Até o momento não foi preciso
recomendar nenhuma ação mitigadora”, afirma o supervisor, lembrando que outras fontes externas de
ruídos, como o próprio tráfego local da rodovia, também são registradas e levadas em consideração.