Parceria do DNIT em projetos do Ensino Médio Inovador completa ciclo em Timbé do Sul
A parceria do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT/SC) com
a Escola de Educação Básica Timbé do Sul completou três anos no âmbito do
programa Ensino Médio Inovador. Com o apoio da Gestora Ambiental (STE S.A.) das
obras de implantação e pavimentação da BR-285/RS/SC, foram desenvolvidos diversos
projetos de resgate e valorização dos recursos naturais, históricos e culturais do
município. O encerramento do primeiro ciclo, que também marca a formatura da
turma de 3o ano, foi celebrado no final de novembro com atividades de orientação
profissional e show do Canção dos Bichos: Rock & Natureza.
Tendo como objetivo prover os estudantes com informações relativas às possibilidades
do mercado de trabalho na área ambiental, a equipe prestou depoimentos contando
as suas experiências profissionais. Desde 2017, os técnicos da Gestão Ambiental
compartilham o conhecimento gerado a partir do empreendimento de maneira
interdisciplinar. Entre os projetos desenvolvidos com os alunos, vale destacar a
realização de oficinas de produção audiovisual, que incluíram uma série de saídas a
campo e resultaram na elaboração de vídeos e de uma exposição fotográfica sobre as
belezas naturais de Timbé do Sul. Conforme o educador ambiental Cauê Canabarro, a
Educação Ambiental tem uma dimensão estratégica que consiste em impactar
culturalmente os indivíduos que participam das ações, de maneira que eles
incorporem essas transformações na sua vida cotidiana. “É impossível pensar em
equilíbrio ambiental e sustentabilidade se não partir do nosso quintal. Acredito que
conseguimos despertar nesses sujeitos uma possibilidade crítica de pensar e valorizar
o seu próprio lugar”, avalia.
Para a coordenadora pedagógica da escola, Deise Mondardo Dagostini, as atividades
ampliaram o olhar dos jovens em relação ao futuro. “O interesse deles em conhecer o
município mudou muito e as capacitações que a Gestão Ambiental trouxe despertaram
o interesse em carreiras nas áreas ambiental e audiovisual”, afirma. Um exemplo é o
da formanda Eduarda Dandolini, de 18 anos, que tirou a câmera fotográfica do armário
a partir do projeto. “Aprendi que existiam coisas no município que eu podia mostrar
através da fotografia. O que fizeram foi muito importante, porque eu aprendi a mostrar
o que eu sinto e me possibilitou até ganhar dinheiro com isso através da perspectiva
dos meus sentimentos”, comenta.