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25 de Outubro de 2019 Programas Ambientais

DNIT monitora rios interceptados pelas obras

DNIT monitora rios interceptados pelas obras
A influ¬ncia das obras de implantação e pavimentação da BR-285/RS/SC na qualidade
dos recursos h¡dricos ® monitorada a cada tr¬s meses pelo Departamento Nacional de
Infraestrutura de Transportes (DNIT). Conforme o Plano Bísico Ambiental do
empreendimento, o objetivo principal ® detectar, com a devida anteced¬ncia,
eventuais impactos da construção e obter os subs¡dios necessírios ao efetivo controle
ambiental. No dia 17 de outubro, em Timbé do Sul (SC), a equipe da Gestora
Ambiental (STE S.A.) coletou as amostras referentes á 13a campanha.

O monitoramento ocorre em oito pontos dos rios Rocinha e Seco, ambos diretamente
interceptados pela rodovia. As amostras súo recolhidas na superf¡cie, sendo em
seguida hermeticamente fechadas, etiquetadas e mantidas em caixas térmicas at®
serem enviadas ao laboratório para realização das anílises. Alguns parómetros jí súo
verificados em campo com o uso de uma sonda Aquaread AP 800, que mede
temperatura, oxig¬nio dissolvido, condutividade, pH e turbidez. De acordo com o
engenheiro agránomo Lauro Bassi, ôas mediações e coletas sção realizadas em locais
selecionados acima (montante) e abaixo (jusante) das obras para comparar os
resultados e ver se as obras estão causando interfer¬ncia na qualidade da ígua, ou
seja, no comportamento dos componentes e caracterásticas da áígua, explica.

A periodicidade trimestral busca, entre outros aspectos, acompanhar a interfer¬ncia
da variação climáítica. ôSção coletadas amostras nas diferentes estações do ano
permitindo monitorar a qualidade da ígua sob diferentes condiºÁes de chuva,
temperatura e atividades desenvolvidas nas bacias hidrogríficas que contribuem para
a qualidade da áígua nos pontos de coleta salienta Bassi.

Os impactos que podem ocorrer sobre os recursos h¡dricos estão relacionados com o
tipo de atividade desenvolvida. Conforme Bassi, os parómetros levam em conta
poss¡veis fontes de contaminação, como vazamentos de óleos e graxas das míquinas,
tratamento inadequado de esgoto e geração de sedimentos ocasionada pela erosúo.
Vale salientar que na implantação da rodovia ® prevista uma série de medidas
preventivas, incluindo aºÁes para proteger os solos descobertos, reter sedimentos,
drenar as íguas pluviais e repor a vegetação suprimida. At® a campanha anterior,
realizada em julho deste ano, núo foram identificadas alteraºÁes decorrentes da obra
e os valores se mantiveram no limite permitido para a Classe 2 da Resolução do
Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) no 357/05, que dispÁe sobre a
classificação dos corpos de ígua e diretrizes ambientais para o seu enquadramento.