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DNIT apresenta práticas ambientais da BR-285/RS/SC em oficinas com a UFPel
O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) compartilhou
experi¬ncias da Gestão Ambiental das obras de implantação e pavimentação da BR-
285/RS/SC no evento ?ôDiáílogos sobre Gestão Ambiental: práíticas no contexto do
licenciamento ambiental de rodovias", uma parceria da Autarquia com a Universidade
Federal de Pelotas (UFPel). Em duas oficinas on-line, foram abordados aspectos do
monitoramento de bioindicadores e do acompanhamento social realizado no ómbito do
Programa de Desapropriação, Indenização e Reassentamento, atividades executadas
no munic¡pio de Timbé do Sul (SC).
De acordo com o coordenador do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental
da UFPel, Joúo Koglin, a iniciativa faz parte dos projetos de extensúo da universidade,
cujo objetivo á® promover a interação entre a instituição e a estrutura social. ôNossa
proposta ® ter atividades permanentes como forma de aproximar a academia da
sociedade, salienta. As práíticas realizadas em outros empreendimentos do DNIT,
como as obras da BR-116/RS (Pelotas a Gua¡ba) e BR-116/392/RS (Rio Grande a
Pelotas), também fazem parte da programação que se estende at® o dia 22 de
dezembro.
No dia 26 de novembro, a ec│loga e consultora ambiental da STE S.A., Caroline Voser,
apresentou o potencial dos macroinvertebrados bentnicos como bioindicadores em
recursos h¡dricos. A profissional explicou que estes pequenos organismos, que habitam
o fundo de rios e lagos, súo muito sens¡veis a qualquer alteração no ambiente em que
vivem, permitindo a anílise de poss¡veis impactos na fauna aquítica e na manutenção
da qualidade da ígua. Ela elencou as metodologias de coleta e anílise laboratorial dos
animais, os resultados obtidos at® o momento na BR-285/RS/SC e o trabalho de
divulgação cient¡fica realizado em parceria com as equipes dos Programas de
Educação Ambiental e Comunicação Social.
Nos dias 1o e 03 de dezembro, a soci│loga Ieda Ramos ministrou oficina sobre o
acompanhamento social das fam¡lias desapropriadas e indenizadas, destacando
aspectos como a aplicação de diagnóstico socioeconmico, o monitoramento da
população impactada, a atuação com moradores em situação de vulnerabilidade e a
participação nos mutirÁes de conciliação.