DNIT apresenta ações do licenciamento ambiental da BR-285/RS/SC no 13º SICT-Sul
Estudos, experiências de campo e outras iniciativas ambientais foram compartilhadas com estudantes e professores durante a 13ª edição do Simpósio de Integração Científica e Tecnológica do Sul Catarinense (SICT-Sul), aproximando o público das práticas realizadas no licenciamento ambiental das obras de implantação e pavimentação da BR-285/RS/SC, entre Timbé do Sul (SC) e São José dos Ausentes (RS). O evento, realizado entre os dias 20 e 22 de maio, no Instituto Federal Catarinense (IFC) – campus Santa Rosa do Sul, teve como objetivo integrar ensino, pesquisa e extensão por meio da divulgação de projetos em diversas áreas do conhecimento, tecnologia e inovação.
A equipe de Gestão Ambiental do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) ministrou dois minicursos relacionados às ações executadas como parte das condicionantes ambientais do empreendimento: “Educação Ambiental e Comunicação Social no contexto do licenciamento ambiental de rodovias: território, participação e cultura" e "Recuperação biológica de áreas degradadas". A troca de saberes sobre metodologias, resultados e vivências promoveu o fortalecimento do diálogo com a comunidade acadêmica.
Além dos minicursos, foi mantida no evento a exposição "Gestão Ambiental da BR-285/RS/SC: mitigação de impactos ambientais e conservação da biodiversidade", com mostra de animais taxidermizados cedidos pela Universidade Católica de Pelotas (UCPel) e exibição de vídeos da fauna nativa capturados por armadilhas fotográficas. A ação buscou evidenciar as espécies silvestres brasileiras e as estratégias adotadas na rodovia para sua proteção, como a implantação de passagens de fauna. Também foram distribuídos materiais educativos e informativos produzidos pela equipe.
O aluno de Engenharia Agronômica Leonardo Borsato, de 18 anos, participou da atividade e destacou a importância do conhecimento para a conservação da biodiversidade: “Às vezes, as pessoas não sabem que animais existem na região e os problemas da interferência humana no habitat deles. Acredito que uma visibilidade maior dessas questões facilita a sensibilização.”