Publicada em 27 de Junho de 2017

Ações do DNIT visam prevenir a disseminação de exóticas invasoras

equilíbrio do meio ambiente? Com o objetivo de divulgar estas informações e sensibilizar as
comunidades do entorno das obras de implantação e pavimentação da
BR-285/RS/SC, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT/SC) realiza
ações de comunicação social e educação ambiental no município de Timbé do Sul.

Respondendo à pergunta de abertura, nativas são aquelas que estão dentro da sua área de
distribuição natural. No Brasil, e bem adaptadas a Santa Catarina, por exemplo, estão as frutíferas
guabiju, pitanga, guabiroba e ariticum; e outras ornamentais, como o manacá-da-serra, o jerivá e
a canjerana. Já exóticas são as plantas inseridas em um lugar diferente de sua origem. Algumas
podem conviver em harmonia com as nativas, mas outras tornam-se invasoras e passam a
ameaçar os ecossistemas. Conforme o Ministério do Meio Ambiente, esta é considerada a
segunda maior causa de perda de biodiversidade no País, atrás apenas da redução e degradação
de habitat.

O engenheiro florestal da Gestora Ambiental (STE S.A.) do empreendimento, Rafael Cubas, cita
que na região de Timbé do Sul são facilmente encontrados exemplares de pinheiro-americano,
uva-do-japão, goiabeira, eucalipto e lírio-do-brejo, espécies que demandam cuidado e atenção
para que não se tornem verdadeiras pragas. O lírio-do-brejo, por exemplo, é nativo da Ásia e os
fragmentos das suas raízes podem ser levados pela água dos rios e se desenvolverem em novos
locais, formando densas populações e prejudicando o crescimento de espécies nativas.

De acordo com o Plano Básico Ambiental da obra, a prevenção é a primeira e mais sustentável
medida a adotar contra os problemas causados pelas exóticas. Para isso, deve-se impedir a
introdução de novas espécies com potencial invasor e limitar a utilização daquelas já introduzidas.
Uma planta tem capacidade, sim, de provocar degradação ecológica e a população deve estar
consciente de que suas ações podem contribuir para esta realidade. Sempre que possível, prefira
as nativas. Elas são mais adaptadas ao nosso ambiente, mais atraentes aos animais e ainda
ajudam na conservação da biodiversidade.