Publicada em 04 de Setembro de 2019

Atividades práticas aproximam escolas à importância da vida nos rios

Uma das funções do Programa de Educação Ambiental (PEA) em uma obra é
sensibilizar para a tomada de consciência da população sobre o ambiente em que vive
e seus processos de transformação, estimulando o envolvimento da comunidade com
o cuidado e a conservação dos recursos naturais.

O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), por meio da
Gestora Ambiental (STE S.A.), realizou a segunda etapa do módulo “Recursos Hídricos”
com a comunidade escolar de Timbé do Sul/SC no dia 28 de agosto, como parte das
ações do PEA das obras de implantação e pavimentação da BR-285/RS/SC.

A primeira fase, “Laboratório a Céu Aberto”, aconteceu em julho e deu a oportunidade
a estudantes e professores das instituições públicas de ensino do município – Escola
de Educação Básica (EEB) de Timbé do Sul e Escola Municipal de Ensino Fundamental
(Emef) Frei Modesto – de visitar o rio Rocinha, experimentar o contato com os
macroinvertebrados bentônicos e reconhecer sua relevância em serviços que a
natureza presta ao homem. Estes pequenos organismos, que vivem no fundo de rios e
lagos e compreendem espécies de insetos, minhocas e moluscos, são utilizados como
bioindicadores da qualidade das águas por serem muito sensíveis a alterações
ambientais no meio aquático. Nesta primeira etapa, o grupo coletou os animais,
aprendeu a identificar as espécies e a classificá-las de acordo com uma pontuação que
permite analisar a qualidade do corpo hídrico.

Desta vez, na etapa “Laboratório Escolar Jovens Pesquisadores”, os pequenos
organismos coletados foram levados para o laboratório da escola. Os alunos da EEB
Timbé do Sul puderam, então, manusear pinças e equipamentos laboratoriais, bem
como conhecer e utilizar a prancha de identificação para chegar ao nome dos insetos
aquáticos. A ecóloga da Gestão Ambiental e responsável pela condução da atividade,
Caroline Voser, comentou que o grupo demonstrou interesse e entusiasmo com o
tema. “A experiência prática agrega conhecimento e importância a conteúdos já
trabalhados em sala de aula, que podem passar sem a devida atenção”, relata a
ecóloga que ainda acrescentou: “quando as pessoas têm contato e sabem o valor
ambiental, elas preservam”.

Os docentes das duas escolas participantes do projeto passarão pela segunda etapa
da experiência ainda neste semestre.