Dia de Proteção das Florestas é comemorado com lançamento de vídeo
Em alusão ao Dia de Proteção das Florestas (17/07), o Departamento Nacional de
Infraestrutura de Transportes (DNIT), por meio da Gestão Ambiental das obras da BR-
285/RS/SC, lança um vídeo que mostra as diferentes formações florestais abrangidas
pelo território em que se localiza o empreendimento, entre os municípios de São José
dos Ausentes (RS) e Timbé do Sul (SC).
As obras da rodovia estão inseridas na Mata Atlântica, um dos biomas mais ricos em
biodiversidade do planeta e onde vive mais de 70% da população brasileira. Em Timbé
do Sul predomina a Floresta Ombrófila Densa, termo que tem origem grega e significa
“amigo das chuvas”. A sua vegetação tem como característica a mata sempre verde,
com dossel – que é o estrato superior da floresta – de até 50 metros. Espécies de
samambaias, bromélias, palmeiras e trepadeiras são características deste local.
Já a região de São José dos Ausentes é representada pelos Campos de Cima da Serra,
onde predomina uma vegetação rasteira e herbácea. São campos limpos, turfosos e
muito úmidos entremeados pela Floresta Ombrófila Mista, também conhecida como
mata de araucária. A presença do pinheiro-brasileiro com a sua abundância, porte e
tipo de copa imprime uma feição própria desta formação.
Medidas de mitigação e compensação dos impactos
Por conta deste cenário de diversidade, o licenciamento ambiental do
empreendimento prevê uma série de medidas para mitigar ou compensar os impactos
à flora. O Consórcio Construtor executa quatro Programas Ambientais que envolvem o
controle da supressão vegetal, a erradicação e prevenção de espécies exóticas
invasoras, a recomposição florestal e o aproveitamento científico da vegetação.
Se destacam atividades como o resgate de frutos, sementes e mudas para posterior
plantio no entorno da rodovia, a coleta de material botânico para documentação
científica e o transplante de espécies ameaçadas, como o xaxim, o palmiteiro e o
urtigão-da-serra. A grande produção de mudas de espécies arbóreas e herbáceas nos
viveiros viabilizou, além das atividades de conservação, a utilização das plantas na
recuperação de áreas degradadas nas obras.
Acesse o vídeo em Full HD no Youtube:
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