Canteiro de obras passa por processo de recuperação ambiental
Com cerca de 95% dos serviços concluídos no Lote 2 das obras de implantação e
pavimentação da BR-285/RS/SC, em Timbé do Sul (SC), avança também o trabalho de
desmobilização e recuperação ambiental das áreas de apoio utilizadas no
empreendimento sob responsabilidade do Departamento Nacional de Infraestrutura de
Transportes (DNIT). As ações visam recompor as características destes locais levando
em consideração os seus aspectos ambientais, econômicos e sociais.
Localizado no km 42 da rodovia, no Pé da Serra, o canteiro de obras do Consórcio
Construtor é uma das áreas que está em fase de desmobilização, contando
atualmente apenas com o prédio administrativo, a central de resíduos, o viveiro
florestal e o pátio reduzido para estacionamento. Já foram retiradas estruturas como a
oficina mecânica, a rampa de lavagem e o posto de abastecimento dos veículos. Desta
forma, em breve a área poderá ser devolvida ao proprietário e excluída do
licenciamento ambiental, conforme apontado pelo Instituto Brasileiro do Meio
Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). A equipe de supervisão
ambiental acompanha as atividades com o objetivo de garantir a execução das
melhores práticas de controle e o efetivo cumprimento das especificações técnicas e
da legislação vigente. Uma lista de verificação é aplicada em cada vistoria mensal, por
meio da qual avalia-se o cumprimento das exigências ambientais, destacando-se nesta
fase a preocupação com a correta destinação dos resíduos contaminados e das
estruturas remanescentes. Já o plantio compensatório foi concluído pelo Consórcio
Construtor. Ao longo da operação do canteiro foi realizado o enriquecimento arbóreo
na margem do rio Seco, sendo plantadas ao todo 330 mudas de espécies nativas.
O mesmo processo será empregado em outros locais licenciados, seja em âmbito
estadual ou federal, como as áreas de britagem, produção de concreto e de apoio
industrial (onde foram confeccionadas as peças pré-moldadas para construção de
pontes e viadutos). Também são recuperadas as áreas de depósito de material
inservível e bota-foras, sendo que oito delas já foram plenamente regeneradas e
entregues aos proprietários.